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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pau dos Ferros-RN: Técnicos da Sesap/VI Ursap promovem capacitação em manejo clínico de Leishmaniose e Leptospirose.


Técnicos da Sesap/VI Ursap iniciaram nessa quarta-feira, 20, e concluem hoje, no auditório da unidade regional, sediada em Pau dos Ferros, uma Capacitação em Manejo Clínico, Diagnóstico e Tratamento das Leishmanioses viscerais e segmentar e Leptospirose.

A qualificação profissional, coordenada por Ximenya Freire e Odete Barros (Sesap), com apoio logístico de Fátima Leite, reponsável pelo Programa de Endemias da VI Ursap, é destinada a médicos e enfermeiros lotados nos 37 municípios que compõem a 6a Região de Saúde Pública e tem por objetivo fornecer apoio, através de informações, no intuito de reduzir a taxa de letalidade da doença por meio do diagnóstico precoce e tratamento adequado e, também, apresentar medidas de prevenção e controle do agravo destinadas à população, ao meio ambiente, aos reservatórios e ao agente transmissor.

Segundo o médico infectologista, Hênio Godeiro Lacerda, um dos palestrantes, é de fundamental importância observar, no diagnóstico, febre prolongada acima de 15 dias, falta de apetite, anemia e, ainda, inchaço na barriga pelo aumento do fígado e do baço. “Esses sintomas são fortes indicadores de que a pessoa contraiu leishmaniose”, disse o especialista, acrescentando que a maior incidência, atualmente, é entre crianças.

De acordo com mapa de leishmaniose visceral do RN, a 6ª Região de Saúde teve 31 casos no período de 2007 a 2013. Ela é transmitida pela fêmea do mosquito ‘birigui’ ou mosquito-palha que pica cães infectados e, posteriormente, pica o homem – transmitindo-lhe a leishmânia que, se não tratada precocemente, leva ao óbito.

Já no tocante à Leptospirose, doença causada por uma bactéria presente na urina de ratos que, via de regra, se espalha pela água suja de enchentes e esgotos, não são significativas as ocorrência registradas nos municípios que compõem a 6ª Região de Saúde. Desde 2007, as maiores incidência aconteceram em Frutuoso Gomes (17) e São Miguel (10).

Com base nos dados da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Sesap, foram 142 casos confirmados da doença nos últimos sete anos. Desse total, 13 pessoas foram a óbito, sendo 5 somente em Natal. No ano de 2012, foram 13 casos confirmados no estado. Já neste ano, até o momento, a Sesap confirmou apenas duas ocorrências. 


 

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