O Departamento Especial de Investigação contra o Crime Organizado (DEICOR) é quem vai dar continuidade às investigações sobre a explosão à agência do Banco do Brasil de Apodi, na madrugada de terça-feira, 12. De acordo com informações conseguidas por essa reportagem, uma equipe de agentes de Polícia Civil, oriunda da capital do Estado e também da Divipoe, estiveram na cidade no decorrer desta semana e, reunidos com o delegado Renato Oliveira e o capitão Brilhante, comandante da Companhia de Polícia Militar, se inteiraram de todos os detalhes, bem como de algumas pistas sobre os integrantes da numerosa quadrilha.
Desde a madrugada de terça-feira, 12, todas as atenções das forças policiais da região do Médio Oeste se encontram voltadas para este grave acontecimento que causou sequelas enormes à população. Nas esquinas da cidade, o assunto ainda é predominante, isto é, a forma como a cidade foi tomada pelos assaltantes e a transformaram numa grande praça de guerra.
Passados quatro dias dessa ocorrência, a equipe de reportagem da GAZETA DO OESTE ainda continua obtendo relatos de pessoas que residem na área onde aconteceu o confronto entre os integrantes da quadrilha e homens da Polícia Militar. Um morador conta que dormia e acordou com o barulho dos tiros, e que ainda uma cápsula de fuzil caiu em cima de seu corpo. "Não tive alternativa, fui logo pra debaixo da cama. Foi o meu lugar seguro. Numa passei por uma coisa dessas", disse.
BREVE RELATO
Eram por volta das 2h36 de terça-feira, 12, quando um dos maiores ataques a bancos já registrado no Estado do Rio Grande do Norte teve como local esta cidade. A agência do BB foi explodida e o caixa-forte, que só abria em horário específico e controlado por um dispositivo eletrônico, teve suas portas arrancadas e jogadas à distância, isso diante do poder destruidor dos explosivos. Uma grande quantidade em dinheiro foi levada, mas que de acordo com a polícia, pode não ultrapassar R$ 1,2 milhão de reais. Aproximadamente R$ 6.600,00 foram recuperados.
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