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sexta-feira, 21 de março de 2014

21 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN, O PRECONCEITO QUEM FAZ É VOCÊ.


O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas que possuem esta característica genética e conscientizar a população sobre a importância de respeitar os seus direitos e, com isso, garantir uma vida plena, digna e inclusiva na sociedade.

A síndrome de Down, ou trissomia 21, é causada pela presença de três cromossomos 21, em vez de dois, em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Seu nome é uma homenagem a John Langdon Down, médico inglês que em 1866 identificou pela primeira vez as características de uma criança que possui essa condição genética. De acordo com o Ministério da Saúde,  em média 1 a cada 800 bebês nascidos no Brasil tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Também, segundo pesquisas, a incidência é maior em crianças geradas por mães com idade acima dos 40 anos. O distúrbio pode ser diagnosticado pelo médico pediatra logo após o nascimento e através da análise citogenética (que examina a constituição genética através dos cromossomos) há a confirmação. Em alguns exames realizados pela gestante no pré-natal já é possível identificar se o bebê possui ou não a síndrome.

As pessoas com síndrome de Down apresentam características físicas específicas: olhos amendoados, maior predisposição a desenvolver doenças e diminuição do tônus muscular. São menores em tamanho e possuem um desenvolvimento físico e mental mais lento. Mas, apesar destas características em comum, cada um possui uma personalidade única e um grande potencial para alcançar o desenvolvimento de suas habilidades pessoais. O papel dos parentes nesta situação é o de tratá-los com naturalidade e estimular a independência. É importante lembrar também que a Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa --- porém, como essa condição está associada a algumas questões de saúde, é preciso haver um acompanhamento desde o nascimento. 

Em Nova Friburgo, a Apae também realiza um trabalho com as crianças com síndrome de Down e seus familiares. De acordo com Flávio de Melo, colaborador da instituição, o atendimento envolve a área de saúde, conscientização da família e, principalmente, a estimulação para que desde pequena a criança se desenvolva e se torne uma pessoa independente. 

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