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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA HENRIQUE ALVES É CITADO EM ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO E PROSTITUIÇÃO EM BRASÍLIA


O presidente da Câmara Federal, o deputado potiguar Henrique Eduardo Alves, do PMDB, era o objetivo da modelo Luciane Lauzimar Hoepers, famosa pelos ensaios sensuais e por ter sido presa na Operação Miqueias, da Polícia Federal, envolvida em um escândalo que misturava prostituição e política.

Não por grandes líderes políticos, como é o caso de Henrique. Luciane Hoepers queria usá-lo para conseguir “clientes” no Congresso Nacional.

A informação está na revista Veja desta semana. Segundo a matéria, assinada pelo jornalista Rodrigo Rangel e intitulada “Encontros Marcados”, “nas escutas (feitas pela PF), duas cafetinas conversam sobre Luciane Hoepers, uma ex-modelo que ganhou o noticiário recentemente ao ser presa sob a acusação de integrar uma quadrilha que desviava dinheiro de fundos públicos. Ela usava seu charme para convencer políticos a aderir ao esquema. A conversa das cafetinas sugere que a ex-modelo era parte de um plano ainda mais ousado. Segundo elas, Luciane tinha a missão de tentar se aproximar do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves”.  Segundo a reportagem, Luciane Hoepers deveria se esforçar para conseguir um emprego no gabinete do parlamentar e “com isso, conseguir um canal para facilitar os interesses da quadrilha no Congresso”. É importante lembrar, inclusive, que Luciane Hoepers já tinha outros contatos com parlamentares federais. Ela mesma teria afirmado ser próxima de um parlamentar “fortíssimo” e que estava cotado até para disputar um cargo de governador do Estado. Esse personagem, porém, não teve o nome citado.

A revista Veja acrescentou que o plano, porém, “não chegou a ser executado”. “Henrique Alves diz que nem sequer conheceu a ex-modelo. Luciane, por sua vez, disse também desconhecer o plano. “Se tinham esse plano, não falaram assim tão diretamente comigo”, teria dito segundo a matéria.

FAMA E POLÍTICA
Luciane Hoepers era uma das armas da quadrilha acusada de desviar R$ 50 milhões de fundos de pensão de servidores de prefeituras e governos estaduais. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo usava mulheres bonitas para se aproximar de prefeitos e gestores dos fundos e captar recursos para a empresa Invista, que era operada pela quadrilha. Acredita-se que o grupo tenha movimentado R$ 300 milhões.
 Luciane teria ligações com o doleiro Fayed Antoine Traboulsi, um dos líderes da associação criminosa revelada pela Operação Miqueias. No relatório com gravações telefônicas feitas pelo grupo, a polícia percebeu que Luciane tinha um papel muito ativo na organização, e que mantinha vários contatos com políticos. Na lista de locais onde a moça fazia contatos estão Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e São Paulo.

Luciane não trocava apenas telefonemas, ela chegava a viajar para fechar os negócios. Em 30 de abril de 2013, em telefonema com Alline Teixeira Olivier, outra integrante da associação criminosa, ela relata que esteve em Tocantins e que ia para o Mato Grosso do Sul.
  

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